Este vicio que me alimenta os dias,que nos revejo vezes sem conta em sitios que já nem me são tão familiares.
Perder a respiração sempre que passo por uma sombra de ti, numa ansia que o destino nos junte e que tu compreendas isso como sinal.
Não posso por vontade propria tomar isso nas mãos, o medo e o receio da rejeição iriam destruir o pouco que já há de mim sem ti.
Precisei morrer mil vezes para me desfazer da mágoa, se estou uma pessoa melhor? Não sei, nem me acho digna de te falar, quanto mais de te ter.
Deste-me mil oportunidades e eu as mil usei e esperei por mais uma como se de uma obrigação se tratasse.
O que eu dava por uma, nem que fosse pequena, desajeitada, votada ao fracasso e á morte.
Queria cuida-la, alimenta-la deste amor que parece infinito e que o tempo faz com que apague todos os aranhões que nós insistimos em lhe fazer.
Sei que nunca terei coragem para te procurar e deixo-me viver de ilusões e de histórias para te contar.